Saúde infantil e cirurgia pediátrica

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Dúvidas, Perguntas e Respostas

Cirurgia Pediátrica: 20 Perguntas que Todo Pai e Mãe Precisa Saber

Introdução

Seu filho precisará de uma cirurgia? É normal que surjam dúvidas, medos e até mitos sobre o processo. Como cirurgião pediátrico, o Dr. Henrique Canto entende que informação é a melhor forma de tranquilizar os pais. Por isso, preparamos este guia em formato de perguntas e respostas, com linguagem simples e direta, para esclarecer tudo o que você precisa saber.
Em primeiro lugar, é importante compreender que, quando se trata de procedimentos cirúrgicos para crianças, a segurança e o bem-estar são sempre prioridades. Além disso, conforme apontado pela Organização Mundial da Saúde, aproximadamente 6% a 10% das crianças podem necessitar de algum tipo de intervenção cirúrgica, o que demonstra a importância de informações precisas para pais e responsáveis. Assim, vamos explorar cada questão de forma clara, utilizando exemplos para facilitar o entendimento.

1. Criança gripada pode operar?

Pergunta:
Antes de tudo, meu filho está gripado, com febre ou sinais de infecção. Isso impede a realização da cirurgia?
Resposta:
Primeiramente, a saúde do seu pequeno é sempre a nossa prioridade. Se, à primeira vista, seu filho apresentar sintomas como gripe, febre ou infecções respiratórias, é fundamental comunicar o médico imediatamente. Em outras palavras, a cirurgia geralmente é adiada para que a anestesia e o pós-operatório ocorram de maneira segura. Portanto, nunca omita informações sobre o estado de saúde do seu filho, pois isso ajuda a equipe médica a tomar as melhores decisões, antecipadamente e com toda cautela.

2. Quando fazer o check-up infantil?

Pergunta:
Por que os check-ups regulares são tão importantes?
Resposta:
Antes de mais nada, é essencial realizar exames de rotina durante a infância, principalmente porque as crianças respondem de maneira rápida aos tratamentos. Por exemplo, quanto mais cedo os problemas forem identificados, maior será a eficácia do tratamento e menor o risco de complicações. Além disso, acompanhar o desenvolvimento do seu filho periodicamente garante que qualquer alteração seja detectada de antemão. Em síntese, os check-ups são fundamentais para manter a saúde em dia e prevenir problemas futuros.

3. Podemos adiar a cirurgia?

Pergunta:
Será que é melhor deixar a cirurgia para depois, esperando que o quadro se resolva sozinho?
Resposta:
Inicialmente, muitos pais têm esse receio, principalmente devido ao medo do procedimento. Contudo, quando a cirurgia é indicada, ela é a melhor forma de proteger a saúde do seu filho. Assim, adiar o tratamento pode aumentar os riscos de complicações. Portanto, é primordial seguir as orientações médicas, pois cada situação é avaliada de maneira individualizada e com muito cuidado.

4. Por que o exame pré-natal é tão importante?

Pergunta:
Antes de tudo, por que devemos valorizar tanto o exame pré-natal?
Resposta:
Em primeiro lugar, o exame pré-natal permite identificar, de antemão, eventuais malformações congênitas. Ou seja, com a detecção precoce, a equipe médica e a família podem planejar a melhor abordagem, inclusive se há necessidade de intervenção cirúrgica logo após o nascimento ou mesmo durante a gestação. Dessa forma, o exame pré-natal é uma ferramenta crucial para garantir o cuidado ideal ao bebê.

5. Bebês precisam fazer jejum para a cirurgia?

Pergunta:
Às vezes, me pergunto se meu bebê deve fazer jejum antes da cirurgia. Como isso funciona?
Resposta:
De maneira idêntica a outros pacientes, o jejum é imprescindível para a segurança durante a anestesia. Por exemplo, o tempo de jejum varia conforme o tipo de alimento e a idade:

  •  Água (líquido sem resíduo): Aproximadamente 2 horas.
  • Leite materno: Cerca de 4 horas.
  • Refeição leve: Em torno de 6 horas.
  • Fórmula ou refeições mais pesadas (com gordura ou carne): Aproximadamente 8 horas.

Portanto, sempre siga as orientações do médico, que indicará os tempos exatos para cada caso.

6. Quais sinais de complicação devo observar após a cirurgia?

Pergunta:
Depois que a cirurgia é realizada, quais são os sinais que podem indicar complicações?
Resposta:
Antes, é importante que você, como responsável, observe alguns sinais. Por exemplo, fique atento se:
A febre persiste acima de 38°C;
Há vermelhidão, inchaço ou calor no local da incisão;
A dor é intensa e não melhora com analgésicos;
Aparece pus ou secreção;
Existem dificuldades na micção ou evacuação.
Caso esses sinais ocorram, entre em contato com o cirurgião pediátrico imediatamente, pois o acompanhamento rápido é fundamental.

7. A anestesia é perigosa para crianças?

Pergunta:
Antes de tudo, é seguro usar anestesia em crianças?
Resposta:
Em primeiro lugar, a anestesia em crianças é aplicada com extrema cautela. Assim como acontece com adultos, há uma consulta pré-anestésica onde todas as dúvidas são esclarecidas e os cuidados são individualizados. Portanto, a anestesia é realizada de forma segura, e os médicos se certificam de que o procedimento ocorrerá sem riscos, garantindo a tranquilidade dos pais.

8. Quando devo procurar um cirurgião pediátrico?

Pergunta:
Em quais situações é indicado buscar a avaliação de um cirurgião pediátrico?
Resposta:
Antes de tudo, é fundamental estar atento a alguns sinais que podem indicar a necessidade de uma avaliação especializada. Por exemplo, você deve procurar um cirurgião pediátrico se:

  • Houver malformações congênitas ou problemas presentes desde o nascimento;
  • Surgirem infecções graves, como apendicite;
  • Houver hérnias ou outras alterações abdominais;
  • Ocorrerem lesões traumáticas (como cortes profundos ou fraturas);
  • For identificada uma massa ou tumor suspeito.

Em resumo, sempre siga a recomendação do pediatra ou de outro especialista, pois a avaliação precoce é a chave para um tratamento eficaz.

9. Cuidados com a ferida e os pontos pós-operatórios

Pergunta:
Quais cuidados devo ter com a ferida e os pontos após a cirurgia?
Resposta:
Antes de tudo, é importante seguir algumas orientações para uma boa cicatrização:

  • Mantenha o local limpo e seco;
  • Evite exposição ao sol nos primeiros meses;
  • Não aplique nenhum produto sem recomendação médica.
  • Além disso, se os pontos não forem absorvíveis, eles serão retirados posteriormente pelo médico.

Em outras palavras, siga sempre as instruções da equipe de saúde para evitar complicações.

10. Quando uma cirurgia pode ser adiada?

Pergunta:
Quais condições indicam que uma cirurgia deve ser suspensa?
Resposta:
Primeiramente, se o seu filho apresentar sintomas como náuseas, vômitos, diarreia, febre, ou sinais gripais, é aconselhável adiar a cirurgia. Dessa forma, o corpo terá tempo para se recuperar e estar em melhores condições para o procedimento. Assim, a segurança do paciente é sempre garantida.

11. Até qual idade o cirurgião pediátrico atua?

Pergunta:
Existe um limite de idade para o atendimento do cirurgião pediátrico?
Resposta:
Embora muitos cirurgiões pediátricos atendam crianças e adolescentes até os 17 anos, no consultório do Dr. Henrique Canto o atendimento geralmente é realizado até os 15 anos.

12. A criança sente dor após a cirurgia?

Pergunta:
Como é controlada a dor após a cirurgia?
Resposta:
É normal que a criança sinta algum desconforto. Contudo, os avanços na medicina e na anestesia possibilitam um excelente controle da dor. Assim, a equipe médica trabalha constantemente para ajustar os tratamentos e garantir uma recuperação tranquila e sem sofrimento excessivo.

13. É possível realizar mais de uma cirurgia ao mesmo tempo?

Pergunta:
Meu filho pode passar por dois procedimentos cirúrgicos em uma única anestesia?
Resposta:
Sim, é possível realizar cirurgias combinadas, desde que a condição clínica do seu filho permita essa abordagem. Dessa forma, múltiplos problemas podem ser tratados de uma só vez, reduzindo o tempo total de recuperação e o estresse para a criança. Naturalmente, essa decisão é tomada após uma avaliação criteriosa pelo médico.

14. Como identificar onde o bebê sente dor?

Pergunta:
Se o bebê não consegue falar, como posso saber onde ele está sentindo dor?
Resposta:
Em primeiro lugar, observe o comportamento do seu filho atentamente. Por exemplo, mudanças na forma de chorar, nas expressões faciais ou até mesmo na postura podem indicar desconforto. Além disso, preste atenção à alimentação, aos padrões de sono e à frequência da urina e das fezes. Dessa forma, você poderá identificar eventuais sinais de dor e comunicar o médico prontamente.

15. Quais cirurgias não são realizadas pelo cirurgião pediátrico?

Pergunta:
Existem procedimentos que não são realizados por um cirurgião pediátrico?
Resposta:
Sim, de maneira idêntica, o cirurgião pediátrico se especializa em determinadas áreas. Por exemplo, cirurgias neurológicas (como o tratamento de tumores cerebrais), cardíacas (como a correção de cardiopatias congênitas), oftalmológicas (como o tratamento de estrabismo), ortopédicas (como o tratamento de fraturas) e cirurgias nasais (como a correção de desvio de septo) geralmente não são realizadas por esse especialista. Em outras palavras, cada especialidade tem seu campo de atuação.

16. O que fazer se meu filho apresentar sangue na urina?

Pergunta:
Caso eu veja sangue na urina do meu filho, qual é o procedimento correto?
Resposta:
Antes de tudo, mantenha a calma. Ainda assim, a presença de sangue na urina pode indicar diversas condições, desde infecções até alterações mais sérias, como cálculos renais. Portanto, imediatamente procure o pediatra, que poderá orientar se há necessidade de uma avaliação cirúrgica. Em resumo, a observação cuidadosa e a busca de auxílio médico são essenciais.

17. Bebê pode mamar após a cirurgia?

Na maioria dos casos, sim. Exceções: cirurgias intestinais, onde a dieta é reintroduzida aos poucos.

+ 3 Perguntas Bônus (Que Os Pais Sempre Esquecem de Fazer!)

18. Como preparar meu filho psicologicamente para a cirurgia?

  • Use linguagem simples:
  • Para bebês: Mantenha a rotina tranquila antes do procedimento;
  • Para crianças maiores: Explique que os médicos vão ajudá-lo a ficar saudável.

19. Quanto tempo dura a recuperação?

Varia conforme o tipo de cirurgia:

  • Procedimentos simples (ex.: hérnia): 1 a 2 semanas;
  • Cirurgias complexas (ex.: correção intestinal): até meses.

20. Posso ficar com meu filho na sala de cirurgia?

Geralmente, os pais permanecem apenas até a indução anestésica. Depois, aguardam na área de repouso.


Conclusão

Em síntese, antecipadamente, esperamos que estas respostas tenham esclarecido as dúvidas mais comuns sobre cirurgia pediátrica. Afinal, compreender cada etapa dos procedimentos e cuidados é fundamental para garantir o bem-estar do seu filho. Se restar qualquer dúvida ou se você precisar de mais informações, não hesite em agendar uma consulta com o Dr. Henrique Canto.

Ainda com dúvidas? Agende uma consulta com o Dr. Henrique Canto ou entre em contato pelo telefone (11) 98895-3510. Estamos aqui para ajudar!

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Sobre mim

Dr. Henrique Canto - Cirurgião Pediátrico

Sou Dr. Henrique Canto e trabalho como cirurgião pediátrico há mais de 15 anos, com atuação especialmente em São Paulo. Combino conhecimento, técnica e empatia no atendimento aos pequenos pacientes.

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